1º Bimestre

2º Bimestre

Introdução a Engenharia - 1º Bimestre (semana 5)

Empreendedorismo na Engenharia


O que é Empreendedorismo?

É ter um gostinho pelo desafio.
O empreendedor não quer saber de incertezas, nem de riscos desconhecidos. O empreendedor lida com o risco tornando-o totalmente conhecido e se preparando para enfrentá-lo.

Jeffry Timmons:
"O empreendedorismo será tão importante para o século 21 quanto a revolução industrial foi para o século 19".

Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a  criação de empresas ou produtos novos.
Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.

Revolução industrial: fim do trabalho pesado e início do trabalho inteligente.

Revolução do empreendedorismo: riscos calculados - meritocracia.


A Engenharia por princípio é empreendedora.
  • o engenheiro é um executor de ações
  • o engenheiro é um planejador de ações
  • o engenheiro aproveita as oportunidades para inovar

Definição de Empreendedor


Aquele que domina suas funções executivas:
  • seleciona objetivos;
  • perseguir objetivos selecionados;
  • decidir conflitos entre objetivos rapidamente;
  • perante o inesperado, partir para o plano B;
  • minimizar um perda provocada por um risco que se concretizou.

Empreendedor atual: 
  • o futuro da empresa depende de sua capacidade para inovar.
  • inovar é transformar conhecimento em riqueza

Desenvolvendo a Atitude Empreendedora:
  • técnicas de trabalho em equipe com altos resultados (entreprenismo)
  • técnicas de criatividade
  • técnicas de representação de visões do futuro
  • técnicas de planejamento do tempo
  • treinamento em foco, persistência e resiliência.


Introdução às ferramentas de Engenharia

CAD - CAE - CAM


A primeira grande mudança na Engenharia começou com a introdução dos primeiros softwares para substituir as pranchetas e os projetos elaborados manualmente em papel: os softwares CAD 2D, sendo o AutoCAD o mais usado e conhecido. Conhecemos a abreviação CAD deste tempo: ela significa Computer Aided Design, ou desenho com auxílio do computador.

Chamávamos isto também de “prancheta eletrônica”, porque ela apenas substituía uma velha conhecida da Engenharia - a prancheta - transpondo as linhas feitas à mão do papel para a tela do computador. Mesmo assim foi um grande avanço porque com ela não era mais necessário usar lápis e borracha.

Depois, qualquer desenho (elétrico, mecânico, de arquitetura, de instruções para tornear, cortar, e vários outros) passou a ser feito no CAD 2D - a versão do CAD com vistas 2D. Ele serviu de base para os primeiros softwares que automatizavam a produção, os softwares com a teconologia CAM (Computer Aided Manufacturing). Ele interpretava os desenhos 2D, para depois manobrar o torno, por exemplo. 

Contudo, o grande avanço para projetos mecânicos foi a entrada dos softwares CAD 3D para mecânica, os chamados M-CAD. A funcionalidade da vista 3D retirava a necessidade de se imaginar como o produto seria no plano físico - ela tornava possível visualizar, girar e verificar de modo completo a geometria de uma peça e de conjuntos. 

Através disso, os softwares CAM começaram a ter interface direta com a máquina de produção, tornos, centros de usinagem, e outros. Isso representou um avanço na dinâmica na utilização dos dados da Engenharia. 

Surgiu então outro grande avanço dentro de todas essas tecnologias: a tecnologia CAE, Computer Aided Engineering (Engenharia assistida por computador), que inclui todos os softwares e sistemas eletrônicos que ajudam nos processos de engenharia e produção. Além do software para elaborar geometria, os softwares CAE também incluem a funcionalidade de simulação de qualquer situação na produção e no uso final depois.

Como vemos, o que começou com o CAD genérico (2D), que se comportava como a velha prancheta eletrônica, evoluiu para sistemas especializados para cada tipo de uso. O próprio termo CAD já não serve mais - hoje temos ferramentas muito mais complexas  e poderosas: 

ACAD, para Arquitetura - softwares que permitem projetar construções complexas
M-CAD, para Mecânica - softwares mecânicos que permitem criar qualquer geometria, ajudando nos cortes redondamentos, formas complexas, permitindo verificar até se a peça vai quebrar no uso
CAE - softwares CAE como o E3.series entendem que uma linha desenhada não é apenas uma linha, é um fio azul, de 2,5 mm², de cobre, com sinal L1 de 230 volts. Captura erros em tempo real e cria em segundos as listas de-para, listas de materiais e as sincroniza com o ERP da empresa.
E todas estas soluções tem de se integrar e trocar informações de forma inteligente - o que chamamos hoje de Mecatrônica.


Tudo isso mostra que estamos apenas no início de uma evolução grande, que cada vez mais vai automatizar o trabalho e permitir que se desenvolva produtos mais complexos, complicados e duráveis.

fonte: http://www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/a-verdadeira-evolu%C3%A7%C3%A3o-da-engenharia


PLM
O gerenciamento de ciclo de vida de produto, em inglês Product Lifecycle Management (PLM), é, no ramo da indústria, o processo de gerenciamento completo do ciclo de vida de um produto, desde a sua concepção, passando pelo desenvolvimento e manufatura, até a sua entrada em serviço operacional.1


O PLM compreende a integração de: pessoas, dados, processos e sistemas de negócio provendo um canal de informações sobre um produto para empresas e seus parceiros.