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Leitura e Produção de Texto - 1º Bimestre (semana 6)

O que faz de um texto um texto? Princípios da textualidade (I)

O que faz de um texto um texto? Princípios da textualidade (II)


Escrever, embora não seja agradável aos olhos de todas as pessoas, mesmo porque ‘generalizar’ seria um tanto quanto descabido, representa um ato social, haja vista a condição em que nos encontramos, como sendo seres eminentemente sociais, claro. Daí, apossando-nos dessa condição, eis que uma questão tende a ser relevante: se escrevemos, assim o fazemos para um interlocutor, ou seja, para o outro, e mais: se desejamos atingi-lo(a), é porque temos uma finalidade, um propósito.

Digamos então em alto e bom som, para que esse alguém, ora se encontrando do outro lado, compreenda-nos de forma efetiva, de algumas habilidades devemos dispor no instante em que estabelecemos a comunicação. Embora isso, para muitos, pareça ser complexo demais.

Entretanto, caro(a) usuário(a), não para você, que porventura também se enquadra nesse rol, haja vista que de forma criteriosa preparamos uma seção especialíssima, sim, especialíssima, somente para você que se mostra consciente de que independentemente de qual seja a circunstância comunicativa, seu discurso deve atender a alguns pontos norteadores, entre eles:

* Consegui ser claro(a) naquilo que pretendia dizer?

* Expressei-me de forma adequada, ou seja, propus-me a uma seleção criteriosa das palavras, cujos posicionamentos realmente fizeram com que eu atingisse meus objetivos?
* Mesmo falando em expressividade, será que minha linguagem se manifestou de forma simples? Simples não no sentido de fazer uso de coloquialismos, bem como de termos indevidos, tais como gírias, mas simples porque de uma forma precisa você conseguiu se posicionar de forma clara.

* Fui realmente original? Até porque, se usei da expressividade, brechas não se abririam para que a falta de originalidade resolvesse ocupar um “pontinha” de espaço. Apenas lembrando-se de que ser original significa ser claro(a) e preciso(a) sem usar de pedantismos vocabulares, sem “usufruir” de falsas erudições, pois não há nada mais constrangedor do que  falarmos e/ou escrevermos algum termo sem que nem mesmo nós saibamos o significado, concorda?

* A escolha das palavras se deu de forma correta? Nada de chavões, nada de lugares-comuns, modismos, enfim... Conseguiu ser elegante sem ser pedante, sem ser erudito ao extremo?